quarta-feira, 31 de agosto de 2016

A Saúde em números


Mais de 16 milhões de brasileiros adultos (8,1%) sofrem de diabetes e a doença mata 72 mil pessoas por ano no Brasil, revela um recente relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS), ocupando as primeiras posições no ranking mundial.

No mundo, mais de 420 milhões de adultos vivem com diabetes. Número quadruplicado em quatro décadas.

Umbilicalmente ligado a este número, a obesidade, o principal fator de risco da Diabetes Tipo 2, também diretamente associada a problemas cardiovasculares, e alguns tipos de câncer, aumenta assustadoramente.

Junto com a obesidade, o doente ainda sofre com a depressão, a perda da auto-estima, o desânimo e o pessimismo. 

Em termos globais, segundo dados da International Diabetes Federation, 1 em cada 11 adultos está com diabetes, sendo que 50% dos casos ainda não foram diagnosticados.

  • 1 a cada 7 nascimentos é impactado pelo diabetes gestacional. 542 mil crianças convivem com o diabetes tipo 1.
  • 12% de todos os gastos globais com saúde são para tratar o diabetes.


Em todo o planeta, 5 milhões de pessoas faleceram em 2015 (foram 5.1 milhões em 2013 e 4.8 milhões em 2012) devido ao diabetes.

Os gastos médicos, em todo o mundo, com tratamentos para diabetes chegaram a 673 bilhões de dólares (cerca de 2 trilhões, 355 bilhões de reais – cotação US$1 = R$3,50).

Nos Estados Unidos, a obesidade aumentou em toda as faixas etárias, apesar de esforços para estimular a perda de peso. A epidemia crescente de obesidade nos Estados Unidos já atinge 40% das mulheres, 35% dos homens e 17% das crianças e adolescentes. Estima-se que naquele país, antes de 2050, um em cada três pessoas será diabética.




A análise fria destes números é suficiente para acender o sinal amarelo (ou até vermelho) na sociedade, já que o estilo de vida e a alimentação estão diretamente relacionadas tanto ao diabetes como a obesidade.

Todos buscamos a felicidade. A criança deveria brincar e ser alegre e não estar preocupada com remédios e consultas médicas.

Novamente, a alimentação saudável deveria ser uma das principais preocupações das famílias, da sociedade e dos governos. É necessário que políticas públicas governamentais orientem a população sobre os benefícios da boa comida e os malefícios que a comida processada/açucarada/industrializada/refinada provoca.

"Muito além do peso" (clique aqui para assistir ao documentário) é um bom exemplo sobre a nocividade e os riscos das escolhas alimentares erradas.

A boa notícia é que estas doenças podem ser evitadas ou minoradas as suas consequências, a depender das (boas) escolhas que deveriam ser feitas diariamente pelas pessoas.

Dito de outra forma: a dieta saudável e o estilo de vida adequado e consciente contribuem decisivamente na melhora e manutenção da saúde!

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