domingo, 18 de junho de 2017

O intestino e nossa microbiota

A (boa) Ciência moderna está voltada para o estudo do nosso intestino. Trata-se de um órgão humano fundamental e ainda desconhecido. Com menos prestígio que o cérebro ou o coração, o intestino é subestimado por todos. Nele habitam criaturas incríveis, microscópicas e que possuem relação direta com nosso metabolismo: as bactérias. 


Das microbiotas, 99% encontram-se no intestino. Nossa população bacteriana intestinal chega a pesar dois quilos e pode abrigar nada menos que 100 trilhões de bactérias. Microbiota (ou pequena vida) é o conjunto dos nossos micróbios e seus genes.

Muitos não sabem, mas a maior parte de nosso sistema imunológico encontra-se no intestino. O corpo deve ser visto como um todo, provido de um ecossistema próprio, interligado e vivo.

Os produtos alimentícios industrializados, repletos de conservantes, aditivos e inúmeros componentes químicos destroem a microbiota (bactérias do bem) do intestino e aumenta a sobrevivência das bactérias do mal.

Existe também o problema da contaminação dos cereais por fungos durante o armazenamento. 


Temos mais bactérias em nosso corpo do que as próprias células humanas. Se estas bactérias serão boas ou ruins depende, primordialmente, de nossa qualidade da alimentação.

A disbiose consiste na alteração destes formas de vida que habitam em nosso intestino. 


Quanto melhor saúde intestinal, menos doenças e maior longevidade.


Metade das bactérias é composta pelos lactobacilos que produzem ácido lático e ajudam a regular as funções intestinais


Prefira alimentos orgânicos, produzidos no mundo rural.

Quanto maior a vida de um alimento, menor a vida de quem os consome.


Desembrulhe menos e descasque mais. Coma comida de verdade!


A propósito, confira aqui reportagem da revista Superinteressante.

Sobre o tema, recomendo a leitura deste livro:




Para finalizar, vale a pena assistir a esta interessante entrevista:



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