Em excelente entrevista conduzida pelo Dr. Flávio Melo, do blog Pediatra do Futuro, o Dr. Robert Lustig novamente explica os malefícios do consumo exagerado do açúcar (frutose).
Ele comenta sobre a perigosa gordura visceral e a fulminante esteatose hepática (gordura no fígado), responsáveis diretos pela resistência a insulina que, em última análise, estaria relacionada ao surgimento de diversas doenças modernas e desarranjos metabólicos, como obesidade e Diabetes Tipo 2.
Foi feito, ainda, um alerta ao Brasil, já que somos grandes exportadores de açúcar e possuímos imensas áreas de plantio ainda inexploradas. Ou seja, podemos devastar nossas florestas para produzir açúcar para o mundo !
Na entrevista, o médico americano explica que não seria a obesidade, apesar de incrementar o risco e ser um marcador, a causa primordial das doenças metabólicas crônicas, como Diabetes Tipo 2, aterosclerose, demência, perfil lipídico desregulado, pressão alta etc., mas sim o fato dos doentes serem resistentes à insulina.
Ou seja, o que está por trás de todas estas enfermidades é a RESISTÊNCIA À INSULINA, associada à hiperinsulinemia. O pâncreas trabalha dobrado para fabricar mais insulina, a fim de compensar a resistência instalada.
Se as células adiposas são resistentes o suficiente à insulina, elas transformarão a energia em gordura. Neste contexto a obesidade apareceria como uma das manifestações da resistência à insulina.
Do contrário, se a pessoa tem menos insulina, as coisas melhoras, ela viverá mais, terá menos doenças.
Dr. Lustig pondera que deveríamos mirar a causa e não o sintoma (obesidade). O alvo não é o peso, mas o excesso de insulina.
Assim, a hiperinsulinemia seria o real problema, que provocaria o surgimento da gordura ectópica, quais sejam, a gordura visceral e a hepática (estratégica e perigosamente localizadas).
Sem dúvida, o acúmulo de gordura no fígado é a mais relevante, a mais perigosa.
E o que produz a gordura no fígado? AÇÚCAR.
Se conseguirmos tirar o açúcar das crianças, mesmo mantendo as calorias e o peso, as doenças melhorariam, assim como a sensibilidade à insulina.
A gordura visceral responde ao exercício físico, aumenta a massa muscular, mas não te fará perder peso.
A balança é o pior indicador para as doenças metabólicas, já que a balança pesa tudo: osso, músculo, gordura sub-cutânea e gordura visceral.
Portanto, a gordura no fígado - doença silenciosa, associada a Diabetes Tipo 2 e doença cardíaca - está relacionada com o consumo de açúcar, diretamente influenciada pela dieta.
A circunferência abdominal, o nível de ácido úrico (estimulado pelo açúcar) e os níveis de insulina são bons marcadores de eventuais problemas metabólicos e esteatose hepática.
O dr. Robert Lustig afirma que quantidade açúcar recomendada é 25 gramas por dia ou apenas 6 colheres de chá.
Por pressão da indústria, tanto a OMS como a USDA dizem que o correto seria o limite de 12 colheres, ou seja, o dobro.
No entanto, a American Heart Association - AHA, recentemente, alertou que crianças menores de 2 anos não precisam de açúcar (limte: zero) e que acima desta idade bastam 6 colheres de chá.
Abrindo um parêntese na entrevista, é importante salientar que a gordura visceral é ativa e secreta toxinas que circulam pelo corpo. Ou seja, é um tipo de órgão do mal.
A mensagem dele está chegando ao Brasil. O entrevistado relatou que o tabaco somente foi eliminado em 1994,quando um Promotor Público ajuizou uma ação contra industria do tabaco no Mississipi, quando então fizeram um acordo. A partir daí a industria mudou dos EUA e passaram a vender cigarro em outros países, já que não havia a internet para difundir o caso judicial. Assim, os cigarros continuaram a ser vendidos, encurtando muitas vidas mundo afora.
A informação sobre o açúcar está chegando a todos pela internet. Vários países já taxaram o produto - México, UK, o estado americano da Philadéphia e outros tantos estão pensando em fazê-lo.
Por fim, fez um importante alerta: o Brasil é exportador do açúcar e possui nada menos que 19 milhões de hectares de terra para plantio. Ainda não começaram a explorar devido a crise financeira doméstica. Mas há o apetite pelo consumo do açúcar no mundo, onde a demanda é maior que oferta. Quanto mais açúcar for produzido e vendido, mas as pessoas ficarão doentes.
Na entrevista, o médico americano explica que não seria a obesidade, apesar de incrementar o risco e ser um marcador, a causa primordial das doenças metabólicas crônicas, como Diabetes Tipo 2, aterosclerose, demência, perfil lipídico desregulado, pressão alta etc., mas sim o fato dos doentes serem resistentes à insulina.
Ou seja, o que está por trás de todas estas enfermidades é a RESISTÊNCIA À INSULINA, associada à hiperinsulinemia. O pâncreas trabalha dobrado para fabricar mais insulina, a fim de compensar a resistência instalada.
Se as células adiposas são resistentes o suficiente à insulina, elas transformarão a energia em gordura. Neste contexto a obesidade apareceria como uma das manifestações da resistência à insulina.
Do contrário, se a pessoa tem menos insulina, as coisas melhoras, ela viverá mais, terá menos doenças.
Dr. Lustig pondera que deveríamos mirar a causa e não o sintoma (obesidade). O alvo não é o peso, mas o excesso de insulina.
Assim, a hiperinsulinemia seria o real problema, que provocaria o surgimento da gordura ectópica, quais sejam, a gordura visceral e a hepática (estratégica e perigosamente localizadas).
Sem dúvida, o acúmulo de gordura no fígado é a mais relevante, a mais perigosa.
E o que produz a gordura no fígado? AÇÚCAR.
Se conseguirmos tirar o açúcar das crianças, mesmo mantendo as calorias e o peso, as doenças melhorariam, assim como a sensibilidade à insulina.
A gordura visceral responde ao exercício físico, aumenta a massa muscular, mas não te fará perder peso.
A balança é o pior indicador para as doenças metabólicas, já que a balança pesa tudo: osso, músculo, gordura sub-cutânea e gordura visceral.
Portanto, a gordura no fígado - doença silenciosa, associada a Diabetes Tipo 2 e doença cardíaca - está relacionada com o consumo de açúcar, diretamente influenciada pela dieta.
A circunferência abdominal, o nível de ácido úrico (estimulado pelo açúcar) e os níveis de insulina são bons marcadores de eventuais problemas metabólicos e esteatose hepática.
O dr. Robert Lustig afirma que quantidade açúcar recomendada é 25 gramas por dia ou apenas 6 colheres de chá.
Por pressão da indústria, tanto a OMS como a USDA dizem que o correto seria o limite de 12 colheres, ou seja, o dobro.
No entanto, a American Heart Association - AHA, recentemente, alertou que crianças menores de 2 anos não precisam de açúcar (limte: zero) e que acima desta idade bastam 6 colheres de chá.
Abrindo um parêntese na entrevista, é importante salientar que a gordura visceral é ativa e secreta toxinas que circulam pelo corpo. Ou seja, é um tipo de órgão do mal.
A mensagem dele está chegando ao Brasil. O entrevistado relatou que o tabaco somente foi eliminado em 1994,quando um Promotor Público ajuizou uma ação contra industria do tabaco no Mississipi, quando então fizeram um acordo. A partir daí a industria mudou dos EUA e passaram a vender cigarro em outros países, já que não havia a internet para difundir o caso judicial. Assim, os cigarros continuaram a ser vendidos, encurtando muitas vidas mundo afora.
A informação sobre o açúcar está chegando a todos pela internet. Vários países já taxaram o produto - México, UK, o estado americano da Philadéphia e outros tantos estão pensando em fazê-lo.
Por fim, fez um importante alerta: o Brasil é exportador do açúcar e possui nada menos que 19 milhões de hectares de terra para plantio. Ainda não começaram a explorar devido a crise financeira doméstica. Mas há o apetite pelo consumo do açúcar no mundo, onde a demanda é maior que oferta. Quanto mais açúcar for produzido e vendido, mas as pessoas ficarão doentes.
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