- Será que engordamos porque comemos demais e nos exercitamos de menos?
- Engordamos porque fazemos pouco exercício físico ou porque somos "preguiçosos" e "gulosos". A obesidade é produto da falta de caráter de uma pessoa ?
- Que tipo de alimento faz bem? Qual comida engorda mais?
- Por que as pessoas, atualmente, estão ficando cada vez mais gordas e doentes?
- Basta ficar com fome, restringir e contar as calorias e fazer muitos exercícios físicos?
Para responder estes questionamentos e outros que certamente surgirão, é preciso mergulharmos um pouco na Biologia, Fisiologia, Bioquímica e, naturalmente, Nutrição, a fim de entendermos o que realmente ocorre dentro do nosso corpo a partir do momento que comemos.
Acredito, já me adiantando, que a questão não é simploriamente contar as calorias ou fazer mais exercícios (aliás, esta é a ideia prevalente até hoje a todos, desde a década de 1960, quando foi criada a denominada Teoria Lipídica, por Ancel Keys, que inclusive serviu de base para a elaboração da desastrosa pirâmide alimentar).
Vai muito além. Passa pela análise do nosso sistema metabólico, o estudo das leis da adiposidade, a regulação do tecido adiposo e, principalmente, o funcionamento das enzimas e dos hormônios.
O nosso corpo é altamente regulado e possui ótimos mecanismos internos para manter o equilíbrio.
Talvez você não saiba de um detalhe importante: quando a pessoa engorda excessivamente, as células adiposas aumentam de volume e de quantidade (hiperplasia). Pela adipogênese temos a transformação dos pré-adipócitos em adipócitos (sempre em processo de renovação).
No processo inverso, de emagrecimento, quando perde peso, as células gordurosas perdem de tamanho mas não diminuem a quantidade. Esta gordura localizada pode ser retirada por cirurgia de lipoaspiração, que remove fisicamente tais células.
Segundo especialistas, o corpo humano possui, em média, entre 10 bilhões e 30 bilhões de células adiposas, sendo que os obesos podem chegam a ter cerca de 100 bilhões.
O melhor de tudo: se conseguirmos entender todo o processo, será possível mantermos um corpo saudável, estabilizar nossos níveis de energia (e humor!) e, principalmente, evitar as doenças modernas que tanto afligem a sociedade atual.
Faz parte desta discussão selecionar melhor o alimento e balancear adequadamente a dieta, a fim de que o corpo receba apenas alimentos nutritivos e saciantes, ao invés de simplesmente nos bastarmos de comida-lixo (leia-se: fast food) disponibilizado em todo lugar (principalmente nas fileiras centrais dos supermercados), por um reduzido preço, pela indústria alimentícia.
Aliás, o título deste post é idêntico ao excelente livro homônimo, do jornalista Gary Taubes, cuja leitura recomendo fortemente.
Aliás, o título deste post é idêntico ao excelente livro homônimo, do jornalista Gary Taubes, cuja leitura recomendo fortemente.
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