domingo, 18 de setembro de 2016

Reeducação alimentar


Se você leu este blog até aqui, de duas uma: ou é muito curioso ou realmente quer se informar para mudar os hábitos alimentares e ter um estilo de vida melhor.

Nunca gostei da palavra "dieta", como sinônimo de alimentação saudável. Em si, já carrega um cunho pejorativo. Estatisticamente, as dietas mirabolantes, quase todas fracassam porque é forçada, anti-natural, baseada em princípios equivocados e vai contra a genética humana.

Muitas dietas da moda são desprovidas de base científica, baseadas na contagem de calorias diárias, causam fome e são desconsideram os processos da bioquímica, bem como o controle hormonal. Tendem, por isto, a falhar. 

Prefiro o termo "reeducação alimentar". Este sim, mais simpático, próprio e sugestivo de um processo de conscientização, mudança interior e adaptação na escolha dos alimentos.

Por definição, seria um estilo de vida progressivo, permanente e vitalício.


A partir do momento em que você obtém o conhecimento necessário sobre o tipo de informação que transmitirá ao corpo, através de cada alimento ingerido, fica muito mais fácil emagrecer e alcançar bons resultados corporais.

Tudo depende do seu esforço e do seu foco. O resultado é diretamente é proporcional à disciplina e a força de vontade.

Inicialmente você poderá estabelecer algumas regras em razão das camadas alimentares de maior relevância. 

Retirar da alimentação os carboidratos refinados (açúcar e farináceos) parece contribuir para uma melhora significativa no metabolismo corporal. 

Normalmente vemos os grãos serem utilizados especificamente para engordar os animais e os seres humanos. 

Seria interessante priorizar os alimentos não processados. Na minha opinião, seriam escolhas acertadas a troca da margarina pela manteiga; a substituição dos óleos vegetais hidrogenados, como canola, soja, girassol ou milho pelo óleo de coco, azeite de oliva e até mesmo banha de porco (não industrializada). São gorduras mais estáveis ao calor, menos oxidantes e nutricionalmente mais saudáveis para se cozinhar e fritar os alimentos.

Preconiza-se o consumo de alimentos de origem mais natural. Vá atrás do ovo caipira e gaste um pouco mais adquirindo comida orgânica. Coloque na sua mesa a carne bovina proveniente de pastagem verde (afinal, pasto e braquiária não faltam no Brasil). Melhor que a carne proveniente do gado confinado e alimentado com ração industrializada.

O peixe é uma ótima opção alimentar. Verdadeira comida de verdade. Rico em ômega 3 (antioxidante) e gorduras boas. Se não puder comer o fresco, escolha o de cativeiro mesmo.

Outro hábito saudável, relaxante e prazeroso seria aprender a plantar, cultivar, preparar e comer o seu próprio alimento. Uma experiência reveladora consiste no ato de cuidar da própria horta orgânica, acompanhar o crescimento do alimento, colher, prepará-lo em sua própria cozinha e depois saboreá-lo com a família.

Poucas coisas no mundo dão mais prazer e felicidade que este pequeno gesto!

Bebida é um assunto sério. A melhor é a água! As bebidas açucaradas, especialmente os refrigerantes, energéticos e sucos de caixinha parecem contribuir fortemente para o ganho de peso. Todos têm a incrível capacidade de causar picos rápidos de açúcar no sangue, favorecendo a liberação de grandes quantidades de insulina e armazenamento de gordura.

A cerveja é considerada "pão líquido". Repleta de maltose, um açúcar não doce, teria a capacidade de elevar bastante a insulina e contribuir para a acumulação de gordura na barriga.


Contudo, já se disse que "o bom não pode ser inimigo do ótimo". Se você não consegue eliminar sumariamente, tente reduzir a quantidade dos piores alimentos industrializados. Já será um bom começo.

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